Em Abril, em Praga e nas florestas à volta, as faias estão a vestir-se. Consoante o local, abrigado ou frio, soalheiro ou sombrio, assim a fase. Em algumas árvores, apenas nas pontas dos ramos as folhas despontam formando casulos pontiagudos. Noutras, as folhas abrem-se , quase translúcidas de tão finas e de um verde brilhante. As nervuras são salientes fazendo um relevo muito gráfico na superfície inferor e o rebordo esbate-se levemente numa ideia de penugem. Quando já mais desenvolvida, a copa sobe ramo a ramo, em patamares que se abrem em planos horizontais. E na floresta mais densa, em fundo de coníferas escuras, as faias brilham, leves e brilhantes, o verde a luzir nos troncos e ramos quase pretos.
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Maravilhosa cidade, Praga, em muitos sentidos. Tenho que lá voltar porque é um lugar mágico. Fiquei com um bocadinho de inveja :-).
ResponderEliminarOlá Helena
ResponderEliminarEstou a ver que este blogue vai dar uma "Enciclopédia poética das espécies arbóreas" ou coisa assim... :-)
Bjns
João V.